segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Seminário de Trabalho Social na Produção da Habitação Autogerida


Participe do Seminário de Trabalho Social na Produção da Habitação Autogerida

A União dos Movimentos de Moradia (UMM-SP) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) realizam nos dias 10 e 11 de Novembro de 2016, o Seminário de Trabalho Social na Produção da Habitação Autogerida. Nosso objetivo é discutir, refletir e apresentar propostas para um trabalho social comprometido com os movimentos sociais e com a produção da habitação autogestionária.

O trabalho social é um componente da política de habitação. Essa política, assim como outras políticas sociais, se configuram em campos de disputas entre interesses da sociedade capitalista e os interesses coletivos. Nesse sentido e diante da conjuntura golpista de avanço do neoliberalismo que enfrentamos, torna-se eminente nossas discussões na defesa do trabalho social na habitação autogestionária.

O trabalho social na autogestão visa tanto a participação de todos na totalidade do processo quanto a continuidade dessa organização para a vida comunitária. Além disso, traz os valores políticos da organização e da mobilização vinculados à visão de mundo daquele movimento social. Os movimentos populares possuem suas estratégias de mobilização, seu histórico e suas formas de pressão e de luta. O Trabalho Social deve partir desse acúmulo, bem como das experiências anteriores do grupo e é imprescindível na construção de ideários compartilhados pelos integrantes desses grupos.

A autogestão na produção habitacional é uma das principais bandeiras do movimento, junto com a luta na defesa por cidades mais justas e igualitárias. Para nós, a autogestão na habitação corresponde a ações em que a produção habitacional ou a urbanização de uma área se dá através do controle da gestão dos recursos públicos e da obra pelos familias dos movimentos populares e associações. É a própria comunidade gerindo o processo da produção da solução de sua habitação e sendo protagonista desta ação.

Nossas principais discussões nesse Seminário serão relacionadas à participação do trabalho técnico social nesse processo. Falamos do controle social em todas as etapas da produção da moradia até a organização da vida comunitária e como nossa atuação contribui não só para a construção de moradias com mais qualidade, mas também para a construção da vida comunitária, da busca por qualidade de vida a partir dos movimentos populares onde se pode inclusive buscar outros projetos societários.

Programação

Local: Sindicato dos Marceneiros
Rua das Carmelitas, 149 – Centro – São Paulo-SP
Inscrições e Informações: autogestaoemoradia@gmail.com

Dia 10 de novembro
9 h – Abertura, saudações e apresentação dos objetivos;
10h – Mesa NÓS VAMOS PROSSEGUIR, COMPANHEIROS, MEDO NÃO HÁ:
– contexto político, política habitacional e trabalho social na política de habitação;
13:30 h – Mesa: A FORÇA E A BELEZA DO PROJETO POPULAR
– Visão de mundo: (papel do MS, relação com o Estado, proposta da autogestão – produção do empreendimento e projeto politico)
15:30 – Café
16h – Mesa: QUEM SABE FAZ A HORA
– Trabalho social e formas de organização;
– Integração AT arq. e eng. com AT social;
– TS no processo de produção
– Portaria 21 X prioridades do movimento;
– Modelos de arranjos para a gestão do TS;

Dia 11 de novembro
9:00 – Video
9:30 – Grupos:
A. – Organização para a obra;
B. – Organização comunitária;
C. – Formação política;
D. – Estratégias de inserção econômica;
E. – Relação com o território;

14:00 – Plenária Geral e apresentação de propostas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"NÃO DEIXAR NINGUÉM PARA TRÁS"

Conquistar um mundo cada vez mais socialmente habitável, cidades inclusivas, participativas e justas tem sido a tônica dos debates no encontro repleto de diversidade cultural que se completam nas trocas de experiências entre os 193 países membros da ONU participantes do Habitat III.

A 3ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Habitação, a Habitat III na cidade de Quito no Equador está sendo uma experiência fundamental para alimentar de conhecimento e esperança os movimentos e lideranças que tiveram a oportunidades de representar o Brasil neste encontro.

O documento final indicará uma grande diversidade de temas como: direitos humanos, cultura, função social da terra e da propriedade privada, participação, espaço público, gênero, produtividade, funções territoriais e planejamento regional e planejamento integrado.

O evento reuniu milhares de participantes de governos e da sociedade civil além de jovens e acadêmicos para refletir sobre o futuro de grandes centros urbanos e a qualidade de vida para os moradores de cidades nos próximos 20 anos onde o lema "não deixar ninguém para trás" será a meta de todos. 


















quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A rua é lugar de democracia no mundo todo


Movimentos sociais da América Latina e do Brasil foram as ruas de Quito contra  o golpe e o avanço conservador no continente.
União acompanhou a marcha das mulheres indígenas pelas ruas de Quito em direção a Casa da Cultura mas o movimento foi disperso pela Polícia sem maiores incidentes. 
Fotos de divulgação face:

















segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Fórum se reunirá nesta sexta-feira

O Fórum Permanente dos Movimentos Populares de Ribeirão Preto é fruto da unidade e da resistência dos vários segmentos do movimento popular da cidade, que se destacam na luta social, pelos direitos individuais e coletivos, pelas minorias, pela inclusão social e pela maior participação popular nas decisões governamentais.
Acreditamos que através da mobilização e da participação popular, Ribeirão Preto poderá caminhar para se constituir em uma cidade inclusiva, democrática, progressista, onde sua população tenha vez e voz nas decisões de seus destinos.
Entidades que compõem o Fórum (sempre aberto para novas adesões):

UBM (União Brasileira de Mulheres de RP)
Casa da Mulher-RP
Movimento de Mulheres de RP
Movimento de Mulheres Negras-RP
Apeoesp Articulação
Sindsaúde
APROFERP
MST
SASP
Ong Pau Brasil
Associação Ribeirão Verde
Associação Jd Marckesi
Associação Branca Sales
Associação Valentina Figueiredo
GAHRP (Grupo de Assistência Habitacional de RP)
MOHAS (Movimento de Habitação Social)
MLNR (Movimento Livre Nova Ribeirão)
UJS (União da Juventude socialista)
UEE União Estadual Estudantil)
UPES (União Paulista de Estudantes Secundaristas)
UNE (União Nacional dos Estudantes)
Movimento Pró Novo Aeroporto
Comunidade Nazaré Paulista
Comunidade Cidade Locomotiva
Ong Virória Régia
Sindicato dos Médicos
União Nacional por Moradia Popular

GAHRP receberá representantes de empreendimento Rio Negro em Ribeirão Preto


Nesta segunda-feira dia 17 de outubro à 19:30 horas em ponto, vamos receber em nossa reunião a visita dos representantes do projeto residencial Rio Negro.
É uma parceria entre a FENAHTECT o Movimento Livre no programa Minha Casa Minha Vida da faixa 2. 
Com 112 unidades, de 49 m², faltam 40 famílias para fechar o grupo. Valor 125.000,00 com subsídio de até 26.000,00 reais. Tem uma entrada que varia de acordo com o salário e as prestações são em torno de 500,00 reais. 

Todos os detalhes poderão ser esclarecidos com o representante do empreendimento hoje na reunião. Se quiserem convidar mais alguém para ouvir a proposta fiquem a vontade.

Importante deixar claro que não se trata de um projeto do GAHRP e nem do MOHAS, é uma iniciativa do Movimento Livre em parceria com a FENAHTECT que nos solicitou a oportunidade de apresentar o projeto.

O encontro será realizado nas dependência da Ong Vivacidade que fica na casa da antiga cerâmica São Luiz, dentro do estacionamento do Carrefour da Via Norte, Rua Municipal nº 32.

domingo, 16 de outubro de 2016

MOHAS já está em Quito no Habitat III

Habitat III marcará o desenvolvimento urbano nos próximos 20 anos
DELEGAÇÃO MOHAS: GRAÇA, VANETE E VANI
A cada vinte anos, desde 1976, a ONU promove a Habitat, conferência internacional para discutir e propor diretrizes para as questões de habitação e desenvolvimento sustentável das cidades. A primeira foi em Vancouver (Canadá); a segunda, em 1996, ocorreu em Istambul (Turquia). A Habitat III está sendo realizada em Quito (Equador), primeira cidade declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1978, por ter o centro histórico melhor conservado e menos alterado de toda América Latina.

Quito, Equador, é a casa da Habitat III, a Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Sustentável. O hasteamento da bandeira das Nações Unidas significa a transformação do local da conferência em uma arena global para os 193 países que integram as Nações Unidas.

Hoje, cerca de 55% da população mundial está urbanizada, em torno de 3,7 bilhões de pessoas. Esta previsão é de dobrar para 7 bilhões em 2050. Nunca houve um momento mais urgente de aproveitar o potencial do desenvolvimento urbano sustentável para enfrentar os desafios que de hoje e do futuro.

Ao longo da história moderna a urbanização tem sido um importante motor de desenvolvimento e redução da pobreza. Os governos podem responder a esta oportunidade de desenvolvimento através da Habitat III com a promoção de um novo modelo de desenvolvimento urbano que é capaz de integrar todas as facetas do desenvolvimento sustentável para promover a equidade, bem-estar e prosperidade compartilhada. A Habitat III pode ajudar a sistematizar o alinhamento entre as cidades e vilas objetivando o planeamento nacional no seu papel como motores de desenvolvimento econômico e social.

A urbanização é um desafio sem precedentes. Em meados do século, quatro de cada cinco pessoas podem estar vivendo em cidades. Urbanização e desenvolvimento são indissociáveis ​​e é necessário encontrar uma forma de garantir a sustentabilidade do crescimento. 

A Conferência Habitat III  tem o poder de convocação para reunir todos os atores para atingir estes objetivos. Soluções para o complexo desafio da urbanização só podem ser encontradas reunindo os Estados-Membros, organizações multilaterais, governos locais, setor privado e sociedade civil.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Movimentos de moradia afirmam que cortes agravarão déficit habitacional


Manifestação da Central de Movimentos Populares chamou atenção para interrupção do Minha Casa Minha Vida e alertou que situação ainda vai piorar de a PEC 241 passar

Os programas públicos de habitação popular e os financiamentos para famílias mais pobres, até três salários mínimos, estão praticamente paralisados. Em maio, o governo Temer mal havia assumido interinamente quando interrompeu convênio para a construção de 44 mil unidades pelo Minha Casa Minha Vida Entidades – modalidade em que as próprias famílias se organizam para conduzir os empreendimentos. Se a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 for confirmada pelo Congresso – ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara e ir a dois turnos de votação no Senado – a situação do déficit habitacional vai se agravar, alertaram movimentos de moradia em manifestação.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

MOHAS participará do HABITAT III em outubro de 2016

O MOHAS tem a grata satisfação de fazer parte da delegação que participará do  “HABITAT III” que é a terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Estarão presentes pelo MOHAS: a Graças, Vani e a Vanete na cidade de Quito no Equador entre os dias 17 e 20 de outubro de 2016.
O objetivo da Conferência é assegurar a renovação do compromisso a favor do desenvolvimento urbano sustentável, abordar a questão da pobreza e identificar os novos desafios urbanos. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Projeto Vargem Alegre na luta por moradia

Uma das coisa mais importantes da organização da sociedade civil é resistir as adversidades que a vida impõe.
O MOHAS junto com as famílias do projeto Vargem Alegre acredita na luta pela realização do projeto.

Vamos em frente na busca de uma sociedade mais justa e solidária.
Nenhum direito a menos!

Devolvam Minha Casa e Meus Direitos



Neste dia 10 de outubro de 2016, os diversos movimentos da União Nacional por Moradia Popular, filiados à CMP, estão novamente na Avenida Paulista para denunciar as medidas golpistas de Temer e seu Ministro das Cidades Bruno Araújo, que paralisou o programa Minha Casa, Minha Vida, impedindo ao acesso de milhares de famílias que ganham ate 3 salários mínimos à Moradia Digna.

Em São Paulo, a Concentração começa às 16 horas, no MASP.
Saída da passeata às 17 horas, Caminhada até a sede da Caixa Econômica Federal e Escritório da Presidência da República.

As primeiras medidas de paralisação do programa já ocorreram no início de maio, após o afastamento provisório da Presidente Dilma pelo Senado e se consolidou no mês de setembro, com o afastamento definitivo da Presidenta.

A cara do golpe é esta, pois não bastava tirar a Presidente legitimamente eleita do poder; o que quer mesmo Temer e seus asseclas é avançar sobre os direitos dos trabalhadores, retirando direitos sociais, o aumento real do salário mínimo e o congelamento dos recursos da área social com a PEC 241, os direitos previdenciários e trabalhistas e ainda atacar os programas sociais, como o programa Bolsa Família, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Minha Casa, Minha Vida.

Neste sentido, não há outra forma de reagir à esta situação, que não seja  o convocar o povo para lutar pelos seus direitos.

Esta luta, já sabemos, será árdua e de longo prazo, e de nossa parte, não haverá tréguas, não haverá recuos, pois não abriremos mãos de direitos conquistados depois de muita luta dos trabalhadores e dos movimentos populares. Fora Temer! Nenhum Direito a Menos! Pela Retomada do Programa Minha Casa Minha Vida!

No dia 13 de Maio de 2016, o governo golpista editou a Portaria nº 185, Revogando a Portaria Ministerial nº 178, de 11 de maio de 2016, cancelando aproximadamente 45 mil unidades habitacionais para o Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, em todo país. Os Movimentos reagiram ao golpe ao Programa e o Ministro veio a público dizer que não haveria descontinuidade do Programa.

Embora houvesse publicação de nova portaria, na prática as contratações foram paralisadas demonstrando que o governo golpista desde maio já tentava acabar de vez com Programa Minha Casa Minha Vida para as famílias de baixa renda.

Aprofundando a agenda do golpe, adiaram indefinidamente a reunião do Conselho Nacional das Cidades; indicaram uma representante das construtoras para a Secretaria Nacional de Habitação; anunciaram cortes nos subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida, atingindo diretamente os mais pobres.  Essa medida acaba com o maior programa habitacional já visto no país! Mais uma vez, este governo anuncia a retirada de direitos previstos na Constituição Federal, especialmente aos mais pobres e vulneráveis.

Por isso, estamos nas ruas e reivindicamos:
- Retomada imediata das seleções e das contratações do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades,
- Definição de meta para os 3 anos do programa MCMV Entidades, com 300 mil unidades habitacionais;
- Retomada do Programa Minha Casa Minha Vida Rural;
- Priorização para a faixa 1 do Programa, onde se concentra a maior parte do déficit habitacional;
- Abertura da Faixa 1 e meio para a atuação das entidades e da autogestão;
- Destinação de áreas da SPU e INSS para habitação popular, para as entidades habilitadas no MCMV Entidades;
- Fortalecimento da autogestão na produção habitacional;
- Posição clara do governo contra a criminalização dos movimentos populares ;
- Respeito ao calendário e às atribuições do Conselho Nacional das Cidades;
- Fortalecimento da convocação da 6ª. Conferência Nacional das Cidades;
- Retomada da instância de negociações juntos aos movimentos populares na Mesa de negociação da Secretaria Geral da Presidência da República, com reuniões periódicas;

- Retomada do Ponto de Controle do programa Minha Casa Minha Vida Entidades, para discussão dos normativos e andamento do programa, com reuniões periódicas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Morada do Sol realiza trabalho Técnico Social



No 19º mês do trabalho técnico social, a atividade com as famílias tratará dos temas sobre utilização e preservação dos espaços de uso comum e identificação de possibilidades de uso de áreas disponíveis no projeto executivo para fins comunitários.

Com a facilitação da técnica social, Tatiana Brechani, as 120 famílias pensarão sobre as melhores maneiras de cuidados e utilização dos seus espaços, construindo e cocriando o bairro dos seus sonhos.

Anotem ai:
Sexta-feira dia 7 de outubro às 19 horas;

Sábado dia 8 às 10 horas;

Sábado às 13 horas comissões CRE e CAO;

Domingo dia 9 às 9 horas Assembleia Geral.