terça-feira, 22 de novembro de 2016

Novo prefeito de Igarapava recebe equipe do MOHAS

Nesta segunda (21/11) o prefeito eleito de Igarapava José Ricardo recebeu a equipe do MOHAS.
No encontro, Vani Poletti presidente do MOHAS, comprimento o novo prefeito e contou a história da formação do grupo Vargem Alegre. O Eng. Lourenço apresentou o projeto técnico e a composição financeira para realização da obra com a contrapartida da prefeitura. Segundo o Ministério das Cidades as novas contratações devem ocorrer no mês de março de 2017.
O prefeito José Ricardo, acolheu com entusiasmo o projeto, reforçando a necessidade de dar continuidade nos trâmites legais para atender as famílias de Igarapava. Falou da preocupação em entender as famílias que estão em áreas de risco o estão sujeitas a ação de reintegração de posse por mandado judicial. O Prefeito salientou a importância de manter as famílias conscientes de todas as tratativas do projeto e que estará presente na próxima assembleia do Vargem Alegre.
O encontro contou com a presença dos vereadores Paulão, Tiekinha e Denize além do técnico social do MOHAS Paulo Honório.
A assembleia do grupo será na próxima segunda-feira dia 28 de novembro na casa da cultura às 19:00 horas em Igarapava. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Dilma denuncia suspensão do Minha Casa Minha Vida

“O governo Temer está acabando não só com o Minha Casa Minha Vida mas com todos os programas sociais e direcionando os recursos públicos para o pagamento de juros”

A presidenta Dilma Rousseff denunciou a suspensão do programa Minha Casa Minha Vida pelo governo federal durante a abertura do 40ºEncontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA).
Aplaudida de pé por um público de arquitetos e urbanistas, acadêmicos e representantes de movimentos sociais no auditório da Federação Gaúcha de Futebol, em Porto Alegre, disse que o MCMV era um projeto para população de baixa renda com um amplo orçamento, que chegava a R$ 130 bilhões por ano, e que agora está reduzido ao ‘cartão reforma’ com um valor de R$ 500 milhões no governo Michel Temer.

Dilma ainda criticou duramente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que congela os gastos públicos nos próximos 20 anos. A medida, que na Câmara dos Deputados era PEC 241 e no Senado passou a ser PEC 55, segundo Dilma Rousseff, irá excluir os pobres do orçamento federal.

“O governo Temer está acabando não só com o Minha Casa Minha Vida mas com todos os programas sociais e direcionando os recursos públicos para o pagamento de juros”, disparou o presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Jeferson Salazar.


Dilma discorreu sobre as medidas de cunho neoliberal que estão em debate no país. Além da PEC que congela os gastos, citou as propostas de reforma na previdência e nos direitos trabalhistas. “O que podemos ver é a imposição da política neoliberal que teve início no governo de Fernando Henrique Cardoso, e que avança agora na sua completude”, afirmou Dilma. Em uma fala de 59 minutos, ela também abordou o contexto político que culminou com o seu impeachment. Analisou, com preocupação, a eleição dos Estados Unidos, que resultou na vitória de Donald Trump.

– O 40º ENSA Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas,  reúne arquitetos e urbanistas de todo o país. 

Fonte: Imprensa FNA

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

GAHRP continua na luta por moradia

reunião nov/2016
A busca por um projeto de moradia em Ribeirão Preto é necessária, mas não é fácil. Desde 2013 o GAHRP Grupo de Autogestão Habitacional reúne famílias de vários bairros da cidade que moram de aluguel, em casas cedidas ou jovens trabalhadores com intenção de constituir um lar.

Infelizmente, mesmo com o Programa Minha Casa Minha Vida do governo Lula e Dilma não conseguimos realizar um projeto em Ribeirão.

As características de nossa cidade burguesa, excludente e acéfala em programa habitacional, juntamente com o alto custo da terra, nos impediu de avançar na realização de um projeto com as famílias até agora.

Várias iniciativas foram tomadas neste período junto a prefeitura no sentido de usar áreas públicas em projetos de habitação e infraestrutura, mas durante este governo municipal não obtivemos sucesso.

Com tantas negativas aos movimentos organizados, as ocupações de área abandonadas e ociosas tornaram-se constate em Ribeirão.

O GAHRP necessita de um terreno onde possa desenvolver um projeto de moradia. É simples, o grupo nunca reivindicou nada de graça, as famílias tem condições de pagar uma prestação mensal ao deixar de pagar aluguel.

O GAHRP acredita que os movimentos de moradia de Ribeirão Preto ganharão muito em credibilidade, organização e mobilização na medida que estiver sendo gerido um empreendimento habitacional de auto gestão, e é com este pensamento que mantemos nossa vontade de continuar perseverando.

O poema “Favelas” de Drummond faz uma importante indagação:
 “(Favelas) Enquanto se contam, ama-se em barraco e a céu aberto, novos seres se encomendam ou nascem à revelia. Os que mudam, os que somem, os que são mortos a tiro são logo substituídos. Que fazer com tanta gente brotando do chão, formigas de um formigueiro infinito? Ensinar-lhes paciência, conformidade, renúncia?”

Não. Nossa força nasce do sonho de cada uma que compõe o grupo, cada um com sua história, sentimentos e esperança!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Temer acaba com o Programa Minha Casa Minha Vida

E este é o tema do Bom Para Todos da TVT.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, reconhece a moradia como um direito fundamental do ser humano.

Ter um lugar para morar pode significar viver em paz, com dignidade e saúde – física e mental. Nosso país sempre viveu o déficit de moradia para a população mais carente.

Os governos populares atacaram com vigor o problema, por meio de programas de habitação. Milhões de pessoas foram beneficiadas e outras tantas agora vivem a aflição de imaginar que, talvez, não consigam mais realizar este sonho.

O primeiro programa social a ser desmontado pelo governo de Michel Temer foi o ‘Minha Casa, Minha Vida’.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Ocupar e resistir

fonte: Peabiru TCA
Foram realizadas na última madrugada pela Frente de Luta por Moradia (FLM), 8 ocupações de edifícios e terrenos abandonados na cidade de São Paulo, uma delas violentamente reprimida pela polícia.

As ocupações denunciam propriedades fora da lei, que não cumprem sua função social, e abrigam trabalhadores sem teto que já sofrem com o atual quadro econômico do país, que demonstra se agravar.


Dentre as ocupações está o edifício do INSS Av. 9 de julho. Abandonado há mais de 30 anos, foi ocupado pela FLM outras 6 vezes, a primeira em 1997. Está vazio desde 2010, apesar de haver uma promessa (com projeto já elaborado) da Prefeitura de reformá-lo para Habitação de Interesse Social desde 2003.

Nesse primeiro dia de ocupação, trabalhadoras, trabalhadores e crianças, brasileiros, estrangeiros e refugiados, realizam a limpeza do edifício, para que volte às condições que o deixaram em 2010.

O movimento, que luta contra a retirada de direitos e o retrocesso nas politicas sociais, irá ocupar o edifício para moradia, mas também contará com a participação de diversos coletivos nas áreas de educação, cultura e saúde.


A moradia e a permanência da população pobre no centro deve ser diretriz fundamental da política urbana do município, na criação de uma cidade mais justa!